Fé...

Tenho, nos últimos dias, tentado entender essa palavrinha de significado tão grande. Fé.

É estranho pensar que o ser humano gasta anos da sua vida tentando explicar uma coisa que não se entende, apenas se sente.

Fé é um porto seguro. É o que nos ajuda a acreditar que, sim, vamos conseguir. Seja lá qual for a fé.

O beija-flor ali de cima tem fé. Tem fé de que aquela flor, mesmo artificial, lhe será agradável. Adoçará o seu dia.


E não adianta tentar me dizer que não tem fé. Mesmo um ateu tem fé.


Tem fé de que o investimento que ele está fazendo vale a pena. Tem fé que vai passar na prova, no concurso, nos estudos. Tem fé de que vai emagrecer, de que vai ficar sarado. De que vai ser promovido, de que vai conquistar o seu amor, o seu espaço.


É a fé que faz tudo isso. A fé move montanhas, já é conhecido.


E o mais interessante de tudo isso é que, por mais que você duvide, acredite ou não, no final das contas, a fé é que nos aproxima de Deus. Seja lá quem for ele.

Sorry...

É, eu não esqueci que é a minha vez de postar... Desculpem pela demora, isso aqui nem vale por um post... É só pra dizer que nestes dias que se passam eu não tenho cabeça para outra coisa se não para o vestiba... Então, postem por mim, please!
;P

Assalto

Não, não tinha arma de fogo.
E eu não parecia um gatinho fofo com medo numa posição engraçada. Tive, sim, muito medo. Fiquei, sim, muito assustada. E depois muito indignada, muito revoltada, porque dá uma sensação tão grande de impotência, uma vontade tão grande de machucar, causar dor, ah... entende-se porque não devemos nós, cidadãos comuns e trabalhadores honestos, andar armados. Se eu tenho uma arma na mão, acho que matava um idiota daqueles, faria questão de mandar devolver minhas coisas, tirar a roupa, ficar nu, andar pela avenida sete expondo sua triste figura.
Saldo negativo: dois celulares V3, a carteira de Ramon, a mochila de Ramon com algumas roupas dele, seu relógio, algumas peças de roupa que tínhamos acabado de comprar e nem paguei a entrada, um aniversário de três anos de namoro inesquecível, muito medo, muita angústia, muita raiva, e algum aprendizado.
Que Deus proteja os infelizes, pois desejei muito mal aos dois - e hoje tenho pena.

Ares Goianos

Gente, primeiramente, me desculpem. Prometo que nunca mais vou me atrasar. Ainda mais desse tanto. Enfim, estive meio enrolada... Muito com os preparativos da vinda a Goiânia.
Interessante, nunca tinha voado à noite... Não dá pra descrever o quanto é bonito ver o sol se pôr lá de cima! E começarem a aparecer pontinhos brilhantes lá embaixo...
Brasília é linda. Me senti como João do Santo Cristo... "Meu Deus, mas que cidade linda... no ano novo eu começo a trabalhar (quem sabe???)"...
E as coisas encaixaram bem direitinho... Desci do aeroporto, dois ônibus até a ferroviária... o primeiro não demorou, o segundo estava lá, só me esperando. E, na ferroviária, meu 'busu' pra cá, faltando 5 minutos pra sair... Se tivesse planejado tão certinho não tinha sido assim!
Cheguei em Goiânia beirando uma da manhã. Tio Wan foi me buscar, e jamais vou poder descrever a cara que a vó Inha fez quando entrei na casa dela. Ela não acreditava que eu estava aqui, sorrisão largo, bom demais.
Logo depois, chega a Tati... "Uai, que que você tá fazendo aqui?"
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Bom demais, emoção demais.
Não sei se ainda estava preparada. Não sei se um dia vou estar. Enfim...
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A semana está quase no fim, e depois de amanhã me vou. Vou deixar saudade, e vou levar mais saudade ainda.
Por que que não pode morar todo mundo que eu amo junto? Por que toda essa distância inútil? Por que? Por que? Não sei. Não queria que fosse assim. Na teoria é muito mais fácil...

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Sei que me fazem bem os ares e, principalmente, a companhia goiana.