Um papo como tantos num desses momentos deliciosos do cotidiano... uma idéia que une pessoas tão próximas e com tanto em comum... e a possibilidade de uma viagem sem destino e sem compromisso por palavras e sentimentos de mãe e filhos.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Assalto
Não, não tinha arma de fogo.
E eu não parecia um gatinho fofo com medo numa posição engraçada. Tive, sim, muito medo. Fiquei, sim, muito assustada. E depois muito indignada, muito revoltada, porque dá uma sensação tão grande de impotência, uma vontade tão grande de machucar, causar dor, ah... entende-se porque não devemos nós, cidadãos comuns e trabalhadores honestos, andar armados. Se eu tenho uma arma na mão, acho que matava um idiota daqueles, faria questão de mandar devolver minhas coisas, tirar a roupa, ficar nu, andar pela avenida sete expondo sua triste figura.
Saldo negativo: dois celulares V3, a carteira de Ramon, a mochila de Ramon com algumas roupas dele, seu relógio, algumas peças de roupa que tínhamos acabado de comprar e nem paguei a entrada, um aniversário de três anos de namoro inesquecível, muito medo, muita angústia, muita raiva, e algum aprendizado.
Que Deus proteja os infelizes, pois desejei muito mal aos dois - e hoje tenho pena.
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5 comentários:
Como assim, assalto? Quando? Como? Onde?
Sabe que eu comentei com o pai sobre isso, e ele falou que ligou para o seu cel no domingo à noite e uma menina atendeu - menina, mesmo - e disse que esse cel não era mais da Lu... Aliás, como eu faço para falar com você agora?
E fique susse. Danos maiores não tiveram, espero. Estás vivas, não?
Beijos. E parabéns pelos 3 anos de namoro. ;)
Amo.
Sem comentários.
Esse episódio me dá muita raiva. E eu não tenho dó deles, espero que sintam muita dor ao longo da vida.
Fazer o que, eu sou rancorosa mesmo.
Dá raiva, dá ódio, da vontade de voltar no tempo e ter escolhido outra rua pra andar...
Mas que bom que não fizeram nada com vcs! Fico feliz por isso, ao menos!
é...se eu tivesse passando perto do episódio com uma arma, tbem acho que a usaria...pelo menos pra jogar na cabeça dele...
nunca mais vai acontecer de novo...nao nao.
Também já tentaram me assaltar e eu já escrevi sobre isso.
Vc se sente impotente, frágil, vulnerável a tudo e qualquer coisa.
E parece q ninguém entende a sua dor, somente aqueles q compartilharam dela.
A indignação, a raiva, o sentimento de impotência, o rancor.
Eu te entendo, perfeitamente...
Adicionei o blog nos meus, bjo
www.tatilazz.zip.net
www.mulheresdeathenas.blogspot.com
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