Mais um ano que se passa, mais um ano sem você...

E eis que chega mais um Natal. O Natal sempre foi a minha data preferida. Talvez pelo clima de felicidade que contagia as pessoas, talvez pelos presentes que todo mundo tem o direito de ganhar. Mas, principalmente, porque é meu aniversário.
Algumas pessoas não gostam de comemorar o aniversário. Sei lá eu por quê. Sei que eu gosto - e muito! Gosto de receber os parabéns, ver quem lembrou e quem nem deu sinal de vida, pensar nos que amo e estão longes e de ver quanta coisa já fiz, já vivi, já amei.
Acredito que a vida seja uma sucessão de amores. Essa é a estrutura fundamental de qualquer ser humano. Primeiramente, amamos nossa mãe. É com ela toda a nossa identificação desde o nosso primeiro momento de vida. Logo papai descobre, e passamos a amá-lo também. Irmãos, irmãs, amigos, amigas... São tantos amores que não me cabe descrever.
Sei que é a dúvida, o medo ou outra coisa afim de um amor que me preocupa. Que tem tirado o meu sono, o meu sossego, a minha paz. Quando um amor chega ao fim é triste. Porque é triste magoar alguém que, apesar de não ter mais aquela chama acesa, se tem um carinho enorme, indescritível. Mais complicado ainda é quando você não tem certeza se esse amor se foi realmente ou se está apenas de férias.
Sei que é Natal e o dia já está no fim. É uma das minhas datas favoritas e eu vou ter que enfrentar um medo. Espero que ninguém fique ferido.