- Não gosto de vir ao MegaChic. Me lembra o Celso e o Jean, dá uma saudade!
- Não, mãe, você não tem saudade dos dois. Assim como eles não tem saudade da gente - eles estão em São Paulo, e você, mãe, não fica em casa sozinha o dia todo... quem sabe de saudade sou eu!
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Este pequeno diálogo aconteceu uns trinta minutos antes.
Agora, sentada na mesa do corredor, próxima ao buffet, de frente para a ponte do Rio Una, olhando o movimento nesta noite de quarta feira (dia de vermelho), penso em como vou contar para o Celso (mais uma vez), amanhã, via SISBB, da falta que eles fazem na nossa vida.
- Não é vir no MegaChic que dá saudade deles, mãe. É vir à noite no MegaChic.
Até me assusto e penso que, agora, Paulinha começou a ler meus pensamentos. Ou será que falei em voz alta? Não. Na verdade, a saudade que nos une faz com que a sintonia aumente e ela verbalize o meu sentimento.
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Pois é. Saudade é uma coisa que não tem explicação. Assim como amizade. As pessoas aparecem do nada, entram na vida da gente, marcam território e assim, sem mais, partem. Deviam partir levando tudo o que tem direito, mas não: teimam em deixar a saudade.
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Ainda bem que só dá saudade do que é bom, de gente que vale a pena, de coisas que fazem diferença pro bem.
2 comentários:
Que lindo, mãe... E você, sim, conseguiu exprimir a falta que eles fazem...
OOOOO coisas custosas que somem...
Bom... pra lembrar do Celso, um beijo e um queijo!
é... eu sei bem o que é isso... (in?)felizmente...
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