Cena 1
- Filhinhos, a mamãe e o Júlio estão gostando um do outro, estamos pensando em namorar. Que vocês acham?
O mais novo e influenciável, então, responde:
- Massa, mãe! Ele tem celular com jogo da cobrinha e torce pro São Paulo! (avaliação deveras pertinente...)
A do meio e mais centrada, que estava lendo, diz:
- Mãe, a vida é sua. O que você achar melhor está bom.
A mãe, aliviada, espera a opinião da mais velha e, portanto (?!), a mais apta a entender a mãe. A menina, que estava lendo, lendo continuou:
- Ai, mãe, acho tão feio adolescente que fuma...
Pelo menos era uma menina responsável! Toda moeda tem dois lados...
...
Cena 2
Amigas de adolescência se encontram. Uma fora embora da cidadezinha em que viviam e volta, depois de dois anos, para visitá-la. A amiga da cidadezinha está namorando. Ela tem a sua idade e o namorado é 4 anos mais novo. E, ainda por cima, era seu vizinho quando ela vivia ali.
- Ou, você brincava com o meu irmãozinho, não brincava?
- Ai, amiga, não fala isso que você me quebra...
...
É, tem gente que não tem noção das coisas mesmo...
Um papo como tantos num desses momentos deliciosos do cotidiano... uma idéia que une pessoas tão próximas e com tanto em comum... e a possibilidade de uma viagem sem destino e sem compromisso por palavras e sentimentos de mãe e filhos.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
A culpa é de quem?
Segundo latão de skol, sozinha, ao som de Legião. "...acho que o imperfeito não participa do passado..."
Dia brabo de doer, na costa do camarão. Pensando na vida. Na morte. Nos dias, que se sucedem sempre tão iguais e tão diferentes.
Começam os acordes de Faroeste Caboclo, e meus olhos se enchem de lágrimas como o coração transborda de saudade - essa música traz um tempo de felicidade e plenitude. Sem grana, mas com tanta alegria e todos juntos. O dia a dia juntos. Coisas pequenas que fazem a vida valer a pena - o beijo de bom dia, o abraço sem motivo, o sorriso cúmplice, o fim do dia em família.
Acho que estou meio down hoje. Acho que talvez seja assim pra sempre.
Dia brabo de doer, na costa do camarão. Pensando na vida. Na morte. Nos dias, que se sucedem sempre tão iguais e tão diferentes.
Começam os acordes de Faroeste Caboclo, e meus olhos se enchem de lágrimas como o coração transborda de saudade - essa música traz um tempo de felicidade e plenitude. Sem grana, mas com tanta alegria e todos juntos. O dia a dia juntos. Coisas pequenas que fazem a vida valer a pena - o beijo de bom dia, o abraço sem motivo, o sorriso cúmplice, o fim do dia em família.
Acho que estou meio down hoje. Acho que talvez seja assim pra sempre.
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