segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Selos em blogs

Então... eis que, fuçando no blog da minha querida Drika, descubro que existe, agora, uma 'corrente' de selos... Assim, quem é indicado por um blog que tem selo faz parte dessa corrente. E indica mais 10 que gosta de ler e 5 coisas divertidas que goste de fazer.
Mãe e Mayinha, apesar de o blog ser coletivo, a Drika falou de mim (hehehe... tá, eu me acho!!!), então tomo a liberdade de responder de maneira particular, ok?!

Blogs:
- Cabelos Cor de Limão, da minha comadre amada para o nosso polaco
- Confidêntia, da minha mãe, porque ela é foda!
- Fragmentos, que anda meio morto, mas é muito bom
- Cacto Lacto, da Drika (do balaco-baco!!! - e não é pq ela indicou o nosso não, é pq é bom mesmo!!!)
- Não-enviadas, das minhas queridas Graci e Camis
- A eterna estrangeira, da Tati Lazzarotto, que escreve de maneira encantadora
- Retalhos, da Scheylinha, que brinca com as palavras assim como com as fotos - Pepino Circense, do Finito Carneiro, figurinha rara
- Asnático, do Morris, que tem a criatividade mais criativa (?!) que conheço
- Sui Generis, do Xico, que foi meu professor e descubro que é, também, detetive
- Me rendendo aos encantos, da Rê, que me faz pensar, sempre


As cinco coisas que gosto:
- Palmito
- Fotografia
- Família
- Minhas crianças
- Bahia

ps. os blogs que foram indicados precisam fazer o mesmo.

Drikaaaa amada! Brigada! Saudade, trem!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Já perceberam que a gente sempre arruma algo para fazer quando tem algo mais urgente a ser feito? Observe eu, por exemplo: tenho prova de química hoje à noite, e já arrumei o quarto, já fiquei na net fuçando em blogs alheios... tudo, menos estudar. :(

(Droga! Cadê a disciplina que eu estava procurando no outro post?! Saco!)

sábado, 19 de setembro de 2009

Galatixa bocada




"Tia Lu, você sabia... que um dia... eu tava no parquinho... e encostei numas folhas... e saiu correndo galatixa bocada????"
"É mesmo, João? Galatixa bocada????"
"É, tia Lu. Bocada mesmo. Pra todo lado."


...

Precisa traduzir???

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Mãe da Paula


Ontem à noite tento me conectar, não consigo. "Merda", penso, "tenho que ir amanhã pagar."

Hoje logo após o almoço vou até o provedor para resolver o problema (não, não há débito em conta. Não há boletos, tampouco. E não, não tem conta no BB pra eu transferir), e nem bem coloco a ponta do pé na porta, vem chegando a moça responsávelo pela assistência técnica, suando em bicas e empurrando uma bicicleta. Sorrio para a atendente à mesa, enquanto a moça da bicicleta senta-se em outra cadeira e segue-se um diálogo no mínimo, inusitado. Se não esdrúxulo.

"Boa tarde" (eu)

"Essa é a mãe da Paula!" (a atendente, com cara de quem descobriu a roda)

"É, eu sou..." (eu de novo)

"Eu sei que ela é a mãe da Paula." (a moça da bicicleta)

"Tá indo pra casa agora?" (atendente)

"Ah, não, acabei de vir de lá!" (moça da bicicleta)

"Não, na verdade..."(eu)

"Já fui lá duas vezes debaixo deste sol!!!" (bicicleta)

"Mas não falta só ela?" (atendente)

"É, só falta ela. (suspiro)" (bicicleta)

"Então ela vai lá agora com a senhora..." (atendente)

"Na verdade, eu só vim pagar..." (eu)

"Ah, mas a internet não tá funcionando e ela tá visitando os clientes..." (atendente)

"É, eu tô." (bicicleta)

"...e só falta a senhora..." (atendente)

"É, só falta. E já fui lá duas vezes debaixo deste sol!" (bicicleta)

"... pra reinstalar o sistema..." (atendente)

"Já fui lá duas vezes hoje!" (bicicleta)

"Ah! Então é por isso que não consegui entrar na net ontem..." (mais um pensamento em voz alta do que uma constatação)

"É. Mas ela pode ir lá com a senhora..."

"É, eu posso. Mas eu já fui duas vezes hoje, se não der posso ir depois."

"Não, não. (Deus me livre!) Se você puder ir agora, eu tô em horário de almoço... melhor ir agora, porque depois, só à noite... e à noite você não trabalha, não é?"

"É. Então vamos logo!" E já se levanta pegando a bicicleta pra sair.

"Tudo bem. Mas eu tô à pé... vou demorar um pouquinho mais do que você que está de bicicleta..."

"Então a senhora vai na frente, mãe da Paula. Daqui a cinco minutos eu saio e encontro a senhora lá."

Os cinco minutos, na verdade, foram quase trinta. Acho que de castigo porque ela teve que vir, mais uma vez, embaixo daquele sol. E agora a mãe da Paula tá aqui contando esta história pra falar do que mais marcou nesta historinha: perdi a conta do número de vezes em que a Paula torceu o nariz por ser conhecida e/ou reconhecida como a "filha da Lu" e, no final, toda moeda tem dois lados: a filha da Lu e a mãe da Paula. Cara e Coroa.

domingo, 13 de setembro de 2009

Sobre escolhas

É madrugada e aqui estou eu, morrendo de sono.
O que eu tento aqui é cumprir com um certo propósito que eu fiz comigo mesma, e é sobre isso que eu escrevo. Sobre escolhas. E responsabilidades.

Depois de um fim de semana deveras interessante, cheio de conversas, surpresas, constatações (e um pouco de álcool), eu tento escrever. E escrever sobre algo que foi motivo de uma conversa também interessante (apesar de ter parecido ser bem banal), que me fez constatar uma certa verdade (porque isso é, hoje, para mim, uma verdade): nós somos o que somos devido as nossas escolhas, e tudo na vida é escolha.

"Nós podemos tentar deixar de fazer escolhas ao não fazer nada, mas mesmo isso é uma decisão." Esta frase é de autoria do ator Gary Collins, que eu encontrei por acaso nem lembro aonde. Apesar de estar no meu orkut há algum tempo já, parece que só hoje ela fez realmente sentido. Eu poderia estar dormindo agora - na verdade é isso o que eu realmente desejo. Mas não estou. Estou aqui, tentando manter a minha palavra, que tantas vezes já quebrei, e atualizar este blog. E, apesar de ser madrugada, daqui a pouco (assim que terminar este post), vou limpar a casa - afinal, ela tem que ser limpa (sem contar que, se eu quero que as coisas deem certo aqui em casa, eu preciso dar o exemplo e fazer o que eu preciso fazer no tempo correto). E ainda pretendo fazer alguns dos dezoito desenhos que eu tenho que entregar nesta quinta feira, dos quais eu ainda não fiz nenhum.

E é exatamente disto que eu estou falando: de responsabilidade.

É claro que eu poderia ter feito estes desenhos (ou a maior parte deles) durante este fim de semana, mas eu não fiz. E não fiz porque eu escolhi fazer outra coisa - que foi bem mais interessante; mas, no fim das contas, me fez estar aqui agora. E me fez ficar um pouquinho mais longe do meu objetivo, que é me formar.

Tá, tá, eu posso até estar sendo meio drástica. Mas é assim mesmo. Cada vez que eu escolho fazer alguma coisa errada, isto me serve de argumento da próxima vez que eu tiver uma escolha similar a fazer, e eu continuo escolhendo fazer o errado ao certo, porque fazer o certo quase sempre dá muito trabalho. É como uma bola de neve, cada vez aumenta mais e mais e mais e mais, até que um dia você está soterrado.
E não é só em relação aos estudos que eu me refiro; é em relação a tudo. Eu tenho uma tendencia muito grande de fazer isso... Eu escolho quase sempre deixar para amanhã aproveitar o tempo que eu tenho no ônibus para ler algumas páginas de um livro; e assim os livros vão se acumulando. Ah, hoje eu acordei meio tarde para correr, amanhã eu vou sem falta. Dieta? Só na segunda feira. Putz, preciso estudar, mas vou fazer isso semana que vem, essa eu estou meio atarefada. Preciso planejar o meu orçamento, mas isso não é algo urgente; perto do fim do mês eu faço. Ah, to sem inspiração para postar algo decente agora, da próxima vez que eu entrar na net eu posto. E assim vai...

:(

E é por isso que eu estou hoje do jeito que eu estou. Aliás, eu não gosto do verbo ser, mas é ele que eu vou usar agora: é por isso que eu sou do jeito que eu sou. Porque eu sempre decido prorrogar a minha decisão. Porque me falta responsabilidade de encarar que as coisas só vão ser diferentes se eu agir diferente. Porque me falta responsabilidade. (Aliás, agora, depois de uma frase cheia de "porques", me lembro de outra decisão prorrogada: conhecer corretamente a nova e a velha gramática. :D)
E é aqui que eu encaixo a palavra que realmente falta na minha vida: disciplina. É exatamente disto que eu preciso, é isso o que me falta.

Disciplina.
Se eu fosse mais disciplinada eu provavelmente já teria mudado na minha vida coisas que realmente me incomodam. Como me sentir uma hipócrita quando eu me irrito com meu irmão por ver que ele não está se esforçando o suficiente para realizar os seus objetivos. Como me sentir uma inútil ao ver tanta coisa no mundo que eu realmente poderia modificar, mas que eu nunca dou o primeiro passo. Como me sentir uma fracassada ao ficar pensando em como seria a minha vida se eu fosse a pessoa que eu gostaria (e que eu tenho potencial) de ser, mas não sou.

Não vou finalizar meu post com mais uma promessa, que pode ser quebrada tão facilmento. Não quero mais fazer promessas. Eu vou tentar insirir disciplina na minha vida, e vou tentar fazer ela dar certo, mas eu não prometerei nada.
Esperemos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

De meritis, in perpetuum


Era uma vez uma menininha que cresceu e virou gente grande (tá, só de vez em quando).

Aí a menininha estudou e escolheu uma profissão pra trabalhar, como toda gente grande.

Acontece que a menininha escolheu fazer algo que ela gostava - e coincidentemente, o que ela escolheu tinha sido o sonho da mãe dela um dia.

A mãe dela ficou preocupada: "Menininha, menininha... você não quer isso só porque era o sonho da mamãe não?".

O pai dela ficou preocupado: "Menininha, menininha... você não quer isso só porque era o sonho da sua mãe não?"

Muita gente ficou preocupada: "Menininha, menininha... você não quer isso só porque era o sonho da sua mãe não?"

Mas a menininha (que sabiamente não demonstrava) era mais esperta que muita gente mais velha, não deu nem tchum pra esse povo todo e seguiu seu caminho. Ela sabia, no seu coração, que era o seu sonho que buscava. Que culpa tinha ela se sua mãe tinha sonhado um sonho parecido com o seu?

E a menininha seguiu seu caminho, e mostrou pras pessoas que ela sabia o que queria da vida.
E a vida continuava.

Um dia a menininha ligou pra mãe dela. "Adivinha o que tô fazendo?", ela disse, "a primeira compra pra minha geladeira!". A menininha tinha comprado uma geladeira nova pra sua casa nova na vida nova que ela tinha escolhido.

A mãe dela nem ficou preocupada: "Meninina, menininha... você tá realizando o sonho da sua mãe."

E a mãe dela ficou feliz: "Menininha, menininha... você nem sabe que o sonho da sua mãe é saber você realizada e feliz."

E a menininha continuou seguindo seu caminho: foi ser feliz, que esse era o sonho bom de viver.
P.S. Eu queria falar do meu orgulho, da minha alegria, da minha realização vendo minha filha crescer e caminhar como tem que ser, porque afinal assim é a vida, não é? Mas não consigo. Por mais palavras que use, por mais sentenças que profira, por mais que tente verbalizar não consigo expressar a complexidade e a simplicidade do sentimento que me invade cada vez que constato, embevecida, que vocês cresceram e são perfeitamente capazes de cuidar de si, de trilhar seu caminho, de seguir em frente.
Filhota, eu te amo. E tudo o mais que você já sabe.
Obrigada (por me permitir crescer com você). Obrigada (por tudo, enfim.).

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

'Habemus cama'

Era uma vez uma menininha que terminou a faculdade e foi morar com a mãe, lá por aquelas bandas da Bahia. Quando foi, vendeu todas as coisas que tinha - exceto a máquina de lavar, dessa ela não abre mão.
E, lá na tal da Bahia, a menina não tinha cama - dormia todos os dias com a mãe ou, quando o namorido da mãe ia para lá, num colchão no quarto dela.
Depois de um ano, a menina desistiu da vida baiana, e quis voltar para o sul. Um mês e meio na casa de uma amiga, depois encontrou um cafofo (nojeeeento) pra morar e, mais uma vez, não tinha cama. Aliás, não tinha nada ali. Porque ela ficou com medo do mofo e da água que invadiam a casa, e não quis por nada por lá.
Nessa semana a menina se mudou, mais uma vez. Um apartamento bonitinho, limpinho, fofinho. E, oba!!!, depois de um ano e meio, a cama veio!!! Linda, grandona, como ela queria!
Agora a menininha dorme feliz!
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