segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Metamorfose

Caminho do Boulevard até a casa de D. Teresa, que fica na rua em frente, seguindo até a subestação. Calor de matar nesta terra de meu Deus, o vestido longo gruda nas pernas, vou pensando na vida e lembrando momentos importantes da minha vida junto à esta família especial que tomei como minha por paixão.
Chegando lá, na dúvida sobre qual a casa, afinal só estive aqui uma vez depois que se mudaram, e fazem pelo menos seis anos... me alegro por ver seu Suedi aguando as plantas.
Encosto no portão e fico olhando, matando a saudade imensa do meu coração... resolvo mostrar minha presença:
"É bom ver o povo molhando as plantas nesse tempo quente!"
Ele me olha como quem diz 'mais uma louca neste mundo', abaixa os olhos e continua molhando as plantas. Pelo canto dos olhos percebe que continuo ali, e provavelmente pensa 'vou dar uma atençãozinha pra ver se vai embora', e responde:
"É, neste calor tem que aguar mesmo pra não morrerem."
Abaixa os olhos e continua sua lida.
Neste momento Sílvia sai pela porta até a garagem e grita "Oiiiiiiiiiieeeeeeee!"
"Será que alguém pode abrir o portão pra eu entrar?"
"Pai! Você não tá reconhecendo a Lucemary????"
"Magrinha deste jeito, não."
Muitos risos, e abraços.
"Ô, seu Suedi, pensei que todo mundo que me conheceu jovem me reconheceria sem problemas..."
"Ah, mas além de magra de novo, você tá loira..."
...
Tá explicado.
:)
...

Um comentário:

Paula de Assis Fernandes disse...

Loira e bem diferente de quando era novinha, dona mãe. Super bem explicado!

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